Era ainda uma princesa naquela época
Era dona de castelos e castelos
mas ainda não sabia de que era feito seu reino
Então chegou o dia de ser coroada rainha
e o cavalheiro que ordenara a construção de todo seu reinado
num sopro, mostrou para ela que tudo que era possuidora
fora construído de areia e fumaça
Desde este dia o cavalheiro esperou qual seria a reação que ela teria
Mas seu susto foi tão grande que continuou olhando a sua volta e aquelas antigas e lindas imagens persistem em seus olhos,claro que são apenas ruínas, mas elas são a prova de que um dia houve aquele reinado do qual fizeram-na herdeira sem que ela esperasse
Ainda que tente esquecer a princesa que foi
aqueles resquícios da realeza perpetuaram-se nela
Apesar do cavalheiro ter insistido
enquanto a fazia acreditar que era princesa
a ter súditos, por bem não o fizera nem os quis
apesar de não lhe ter faltado quem quisesse ser
Ela está lá, parada num deserto
em suas vestes reais olhando o cavalheiro
que sempre fica a alguma distância observando-a.
O vento vem...
Cada momento as ruínas se tornam mais gastas e menos identificáveis.
De todo aquele mundo que fora construído apenas para ela
restaram ela, o cavalheiro e as ruínas entre os dois

Para minha princesa Christiane Stteffen - 2192 dias de agonia absoluta diante da tua ausência.


qui 06/12/2001, 01:53
notivaga@notivaga.com
Este seu texto/poesia foi publicado no site da Magriça! Obrigada!
Sonhos ao Vento
Autor(a): Rose stteffen
Que saudade daquele tempo e do tempo posterior!!!
Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 10/08/2017
Código do texto: T6079238
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