O luto da minha alma

A dor que consome um coração que ama, de uma vida que outrora sorria ao clamor de um coração que sangra.

O luto de minha alma não faz de mim o romântico que outrora fui, nem ao menos o descubridor dos seus beijos que hoje não tenho mais nem as carícias antes trocadas.

O luto de um velório que não acaba não me deixa mais montar a mala, encontrar a amada na manhã vindoura.

Agora me resta sozinho velar, a frieza dos meus sorrisos que não saem, o silêncio que por dentro me consome e o desejo de que eu renasça para poder te amar como sempre sonhei e desejo.

Com um sofrimento que me machuca acredito ainda no ressuscitar da vida, a vida que contigo viver.

Que ao contrário de uma lápide fria numa frase " Aqui jaz quem muito amou" Eu possa escrever para sempre em seu coração todos os dias um novo poema de vida, um novo poema de amor que nunca deixarei morrer.

E.T.A

Cllaudio
Enviado por Cllaudio em 13/11/2017
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