Sob a luz e a sombra da infância e da maturidade

E aquela projeção de sombra assustadoramente grande, que no apogeu da infância nos causavam pânico? Mas que depois de reavaliada sob a luz da serenidade, despida de excessiva emoção, de obsoleto temor, se reduzia em tamanho, em proporção e capacidade de nos assombrar! Havia mesmo assombrações, ou, sombras projetadas pela ausência da luz, apenas?

E hoje, que já crescemos e avançamos para a maturidade, que já somos capazes de discernir o real do imaginário. Já possuímos elementos concretos para compreender a diferença entre a luz, a sombra, e a escuridão! Continuamos sendo atormentados pelo desconhecido, por sentimentos não aprofundados, por feridas mal curadas, por dissabores não cicatrizados? Ou prosseguimos cambaleantes na longa e tortuosa estrada nas quais sao combatentes severos e sempre de sentinela a razão e a emoção?

Valéria Nunes de Almeida e Almeida
Enviado por Valéria Nunes de Almeida e Almeida em 21/05/2017
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