Romance Analfabeto

Eu sabia seu ponto “G”,

Mas na hora “H” do dia “D”

Um plano “B” que improvisei

Veio a calhar

Apertei a tecla “F”

E num blefe disse “Mova-se

Eu só volto quando eu for seu plano “A”’

Resolvi me despedir, vou por aí

Vou botar o pingo no “I”

E deixar um “Q” de saudade

Assim ela ficando só

Talvez perceba que é o “Ó”

Não ser amado de verdade

Seu corpo era uma curva em “S”

Sua boca, o quociente em fração

Seu coração inconsequente

Bombeava sangue quente

Seu consciente era o “X” da questão

Todo dia ao amanhecer

Ela era vitamina “C”

E aumentava a minha imunidade

Era azeite de dendê

Mas eu quis Vitamina “D”

Sair na rua e tomar sol pela cidade

Dentre “N” opções

Entre bares, corações

Rodas, amigos e canções

Eu te escolhi

Esse B.O não é mais meu

Eu não plantei o que tu deu

Pra tá colhendo o que eu colhi

Seu corpo era uma curva em “S”

Sua boca, o quociente em fração

Seu coração inconsequente

Bombeava sangue quente

Seu consciente era o “X” da questão