GUERRA

GUERRA DOS SERVOS

Ver tanta gente do mal se safando tão bem.

Prescreve seu ato antes do fato impune além.

Ri de deboche, presságio, gargalha presunçoso.

Tanto ponto de saída, só, descoberto, espaçoso.

Supre um, resto aos outros, receita não fecha.

Açalmo depois da mordida modal, dada brecha.

Tira daquela aliciada aliança modo de confundir.

Molesto impávido ser calculista sem temer cair.

Implica mundo todo disputar guerra dos servos.

Tais quais mais agudos, maior império e acervos.

Desigual, imoral, anormal, mau, no final mortal.

Desfruta erro, mesmo consciente, inferno astral.

Cada pecado pesado, letra, livro, páginas viradas.

Há os que demonstram fé, mas, bocas fechadas.

Perguntas continuam sempre as mesmas, réplicas.

Quem és tu, de onde vens, vais, sabes das táticas?

Culpa maior, medo, impotência, diante das falhas.

Estado, vida, privada, entupida, cheia de canalhas.