A POEIRA E A ESTRADA

 
Amigo olhe a poeira, olhe a estrada
Olhe os garranchos que arranham pensamentos
Entre o cascalho, vá separando os espinhos
Não esqueça que os caminhos
São difíceis pra danar

Nem todo atalho diminue uma distância
Nem toda ânsia no final tem alegria
Veja na flor que o espinho lhe vigia
A noite adormece o dia
E a lua vem lhe ninar

Devagarinho vá pelo cheiro das flores
Siga os amores nunca deixe pra depois
Nem tudo é certo como quatro é dois e dois
Nem todo amor merece todo coração

Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermento
E o sofrimento entre o amor ganhou a vez
Nem tudo é eterno quando a gente ama

Por isso amigo não se entregue agora
Talvez um dia o mundo lhe peça perdão
Por isso não se perca não
Os amores vão e a gente fica












https://youtu.be/uOHuwJpG078

A Poeira e a Estrada - Maciel Melo 







Assim como tem alguém
Que quando perde alguém chora
Também tem alguém que age
Quando um amor vai embora
Com a mesma simplicidade
Que um pingo d‘água se tora

(Manoel Filó)











 
Maciel Melo
Enviado por Wilson Madrid em 24/05/2017
Reeditado em 01/06/2017
Código do texto: T6007926
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.