SEMENTE DO AMOR

Quando não se faz
Inventa
Se acaso for capaz
Atenta
Se a dor aparecer é
Bom se acostumar,
Não pode agradar assim
Toda mulher
A língua é o pior perigo
Difama e acusa os amigos
Não pensa o que falar, condena
Só no olhar, tropeço pra te fazer
Parar
Como é bom parecer, herói com
Todo poder, magia saindo das
Mãos parar com toda confusão
Quando a mulher é benquista
Até o inimigo vacila, quer atrair
Para si sua melhor amiga
Deixa a semente do amor
Brotar e florir como a flor
Um dia poderá saber, se a terra
Parou de mover
É sangue dos nossos irmãos
Espadas cruzadas no chão
Não dá pra lutar e vencer
Sem ajuda do Universo poder
Querer
E se banhar a lua o sol
Enfurecer, deixa seu rastro
No mar
Manha! iluminar as águas
As gaivotas voarem baixos
E os peixes batendo palmas
Anunciando o novo amor
Foi assim que vi uma nação
Dizimada
Se a cor da pele é a maldição
Contempla as estrelas sem a
Escuridão
É como ateu que não eleva sua
Voz em oração
Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 17/04/2017
Reeditado em 22/08/2019
Código do texto: T5973404
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