UM VIOLÃO

( F#m A E )

Com o instrumento em suas mãos, como a lua encoberta pelas nuvens,

Num céu turvo pós o pôr do sol, dava um ar de mar, dava um ar de verão.

O homem a olhar o céu a única estrela colorida e brilhante,

A música do violão, o choro lacrimejante.

Da menina à aguar as plantas com água límpida da serra,

As gotas que chegavam ao chão, se misturavam as lágrimas dela.

Por sua música constante, a uma vida entoada

Pelo choro que caia, por isso tudo e pelo nada

Da ausência da presença, da vida que um dia lhe faltou.

Do modo como de nascença, perdera na vida seu amor.

Ela quer cantar, ela quer voar, ela quer sair, ela quer fugir ...

Pra longe dali, pra longe dali, pra dentro de si...

Por isso ficamos dentro de nós, esperando e vivendo a sós.

É preciso coragem pra sair e andar pelo desconhecido,

Voar por aí sem ter medo de errar e quem sabe um dia achar,

Alguém que possa nos dizer: que o amor foi feito pra viver.