O Livro da Ressurreição: O capítulo 4

4º Capítulo.

O cavaleiro e sua espada fugiam pelos confins do mundo daquela realidade e seu nome era "Medo de Escrever", ele foi vencendo cada "Demônio da Inveja" até tudo virar fantasia escrita e começou a filosofar.

"Um mago criou uma bola de energia e lançou contra os servos daquele feudo, provocando a sua morte. O boato correu e enviaram os nobres, mas houve uma guerra entre os magos e os religiosos. Era o confronto entre os pagãos e os inquisidores. O resultado foi que os bruxos foram relegados à fantasia, onde heróis treinados entre os homens chamados poetas sobreviviam, criando entre os homens a faculdade da intuição.

Eu quero saber se o leitor entendeu a finalidade destas lendas. Foi para que soubessem a jornada para entrar na história a seguir.

O mundo está cercado de assassinos e o guerreiro sobrevivente luta pela liberdade faz onze anos. Ele morreu e retonou, mas nunca deixou de lutar. A sua vivência de morte foi relatada anteriormente, a narrativa cuja finalidade foi a ressurreição deste herói.

Seu nome era Argos. Ele é um espião. Quando vai a campo, mata agentes disfarçados por todos os lados, combate mortos-vivos, caça vampiros e lobisomens e extermina falsos e duplos espiões cuja finalidade é derrotá-lo.

Argos venceu todos, criou a realidade, destruiu a mentira, viajou pela esperança até a humildade da matéria e ali começou a nossa história.

Argos destruiu o reino do Diabo e criou o reino dos Anjos.

A realidade caiu e começou o mundo.

Parte 1.

O ar estava rarefeito e os anjos respiravam gás carbônico, do céu chovia fogo, os homens lutavam contra vampiros e mortos-vivos para sobreviver.

Um demônio saiu do Inferno seguido por um exército de outros demônios, houve a Grande Batalha.

Dos livros a fantasia saiu e todas as possibilidades ocorreram, e o universo virouum livro: Este Livro.

Este Livro era um lugar onde um rio corria e a mata acompanhava-o, desembocando num lago, em torno do qual erguiam-se casas de um material que vinha do Centro do Livro, onde era conseguido por viajantes que iam na missão de escrever Partes do Livro.

Cada Autor escrevia uma Parte do Livro. Por exemplo, o Eescritor Cristo ecrevia o reino do Homem. Nessa parte do Livro, moravam duendes, elfos, trolls, fadas, anjos, arcanjos, deuses, cavaleiros e seres celestiais, sendo o escritor Cristo o rei do Reino do Homem. O Escritor Anjo escrevia o Reino de Buda. Nessa parte do Livro, moravam anjos-duendes, anjos-elfos, anjos-tróis, anjos-fadas, anjos-anjos, anjos-arcanjos, anjos-deuses, anjos-cavaleiros e seres angelicais-celestiais, sendo o Escritor Anjo o rei do reino de Buda. O Escritor Deus escrevia o Reino do Hugo. Nessa parte do Livro, moravam deuses-duendes, deuses-elfos, deuses-tróis, deuses-fadas, deuses-anjos, deuses-arcanjos, deuses-deuses, deuses-cavaleiros e seres deusídicos celestiais, sendo o Escritor Deus o rei do Reino do Hugo. O Escrito Cavaleiros escrevia o reino do Arcanjo. Nessa parte do Livro, moravam cavaleiros-duendes, cavaleiros-elfos, cavaleiros-tróis, cavaleiros-fadas, cavaleiros-anjos, cavaleiros-arcanjos, cavaleiros-deuses, cavaleiros-cavaleiros e seus cavaleiros-celestiais. O escrito Cristo Hugo escrevia o reino do Cristo Deus. Nessa parte do Livro, moravam cristos-hugo-duendes, cristos-hugo-elfos, cristo-hugo-tróis, cristos-hugo-fadas, cristos-hugo-anjos, cristos-hugo-arcanjos, cristos-hugo-deuses, cristos-hugo-cavaleiros e seres cristos-hugo-celestiais.

Todos esses reinos foram escritos no Livro que se fechou e outro livro começou a ser escrito: O Meu livro.

O Meu Livro fala da vida do ser humano.

Era uma vez um funcionário público. Ele trabalhava enquanto escritor e já vendera muitos livros e Este Livro foi um deles. Não quero discordar da existência da Terra ou dos homens, e, embora a realidade anterior exista, o nosso escritor vivia na Terra. Ele ganhava o suficiente para ter carro, tomar café da manhã na Livraria Saraiva do Iguatemi, almoçar em restaurantes chiques, e jantar com mulheres lindas. Tinha defeitos: Era vaidoso, chantagista e egoísta. Tinha a maior das qualidades: Era um escritor que almeijava criar a arte.

Certo dia, ele caiu em depressão e virou um anjo para a sua mente e foi diagnosticado com esquizofrenia. Tudo mudou e passou a perceber a fantasia. A própria realidade expandira-se e a fantasia fora percebida e o mundo acabando. Porém ele entrou em sonhos e tudo despertou.

Eu não fui ensinado, pois foi o meu lado falso que não foi alfabetizado. Acho que aprendo desde a idade fetal. Vivi pouco e sofri muito, mas não me queixo. Sofri um surto em 2009 e estou tentando escrever este livro agora. Hoje é 18/05/2017. Estou sentado na rede, na garagem onde, estacionado, está o carro do Lucas. Escrevendo, busco completar esta obra.

Os grilos insistem, o gato mia, cachorros ladram.

Vou sair. Será? Quero ficar e escrever. Mas qual o meu destino? Acho que vou, mas quero ficar. Vou esperar que o tempo passe, se saírem sem mim, eu fiquei. Porém eu sou o personagem e o autor! Então eu enlouqueço!

Um anjo desceu e matou um dragão.

Um arcanjo desceu e matou os demônios.

Eu vejo o Céu e o Anjo-Cristo. Dali eu desço com o Poder Cósmico dos raios Cósmicos, abaixo dos quais está a Empresa de Deus. Lá eu trabalho e projeto naves para combatentes virem a este mundo. O Anjo desceu e matou todos menos eu e somos um. Descemos sendo identificados pela lenda de Deus, nosso profeta. Ali estávamos, acima das nuvens e entramos...

Bem, eu sou poeta e acordei.

Neste livro vejo cada palavra, está escrito numa linguagem desconhecida. Parece élfico. Traduzi para arábico, para grego até português. Fale! -Disse o livro. -O quê? -Indaguei. -Fale a arte. -Que arte? -Arte! -Arte. -O que quero dizer é qual arte? -Prosa! -É o Hugo? -Exato! -Estás aceito, escreve!

O que eu quero é dizer da vida e da arte. Sem vida, não escrevo. Sem arte, não vivo. A minha vida é arte, a minha arte é vida. Se a morte me levar, serei arte; se a arte eu fizer, morrerei. Tenho que escrever a completa obra e enlouquecerei.Feito o trato, eis o livro:

A fada era linda e nua, as suas asas eram delicadas qual libélula, as suas fezes eram o néctar dos trolls, fazia amor com seres de diferentes espécies e tamanhos e lutava contra os animais em jardins onde eram jardineiras. Lá vivia.

Certo dia, chegou o anjo da fantasia na forma de um poeta e pediu-lha para amar. Eles cruzaram e ela gerou em três dias um pequeno amigo. Este ficou amigo da mãe e amou-a. Em um minuto nasceu o irmão. Depois de uma hora, eles povoaram o jardim, onde uma realidade abriu-se.

O beijo de uma libélula abriu o coração de um poeta e as suas asas caíram. Transaram e nunca mais se viram. Mas o poeta enlouqueceu.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 17/06/2017
Código do texto: T6030307
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