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REFLEXÃO DIÁRIA: 06 DE DEZEMBRO DE 2016

É uma tragédia histórica quer a pregação da palavra de Deus feita por Cristo tenha, de certo modo, invertido suas prioridades. Enfatizou as verdades particulares que o cristianismo abraçou, em lugar da pessoa de seu Senhor, que os apóstolos e os primeiros cristãos reverenciaram. Não que Jesus não tivesse ensinamentos específicos, mas esses ensinamentos não farão muito sentido para a pessoa que não aceitou antes o próprio Jesus.

Os métodos divinos não são os nossos métodos, e a verdade de Deus costuma ser difícil de entender. Aqui há uma certa pertinência no axioma de que a medida de seu entendimento do outro é a mesma de seus amor por ele. Sempre dissemos com tanto desembaraço que o amor é cego. A verdade dessa questão é que o amor é clarividente. Perguntamos muitas vezes, com uma ingenuidade adolescente, o que aquele fulano vê em sua mulher (ou vice-versa); ele parece amá-la tanto… É exatamente por causa de seu amor verdadeiro por ela que consegue vê-la de uma forma que não é possível para quem não a ama. Ele vê coisas nela que só os olhos do amor enxergam. Por isso é que apenas os que foram conduzidos ao longo de todo o caminho da fé – um caminho impossível de mapear – até as portas do amor de Deus têm alguma chance de entendê-lo e a suas formas particulares de lidar conosco. Não estamos equipados para entender as verdades de Deus – e muito menos para discuti-las enquanto não compreendemos a verdade central de sua pessoa e de seu amor por nós.

Texto de A reason to live. A reason to die.

(Uma razão para viver. Uma razão para morrer)

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REFLEXÃO DIÁRIA: 07 DE DEZEMBRO DE 2016

Muitos de nós nos perguntamos se não deixamos uma distância grande demais entre nós e o amor de Deus. Perguntamo-nos se os raios cálidos de seu amor ainda podem alcançar-nos. A Palavra de Deus recorda-nos a parábola de Jesus que explicava como Deus se sente em relação a nós quando o abandonamos, quando o deixamos para tentar realizar nossos próprios sonhos e projetos, confiantes em nossas fórmulas de felicidade. Lemos na Bíblia a famosa parábola do Filho Pródigo. Nessa parábola, a Palavra de Deus descreve o amor e a bondade do Senhor como sentimentos constantes. Deus está pronto a abraçar-nos e a nos dar as boas-vindas sempre que estamos dispostos a dizer “sim”, sempre que estamos abertos e acessíveis a seu amor. O paciente amor de Deus não se importa realmente com o que fomos e fizemos. Está sempre com seus braços amorosos e aconchegantes abertos, esperando para nos acolher. O convite é sempre o mesmo: Venha para mim! No entanto, há algo na maioria de nós que nos leva a fazer sempre a mesma pergunta: Como você poderia chegar a amar-me algum dia?

Certa vez fizeram um estudo com pessoas que haviam perdido a fé em Deus. As razões para essas várias pessoas terem perdido a fé foram catalogadas. Algumas deixaram de acreditar por achar que os “carolas” que não saíam da Igreja não passavam de “um bando de hipócritas”. Pessoalmente, esse argumento nunca me tocou. Sempre sinto o impulso de dizer: “Oh, entre. Sempre há espaço para mais um hipócrita”. No entanto, a razão que me parece realmente profunda é: “A fé não exige muita coisa: promete muita coisa. Não é que seja difícil acreditar na Palavra de Deus; é que é algo bom demais para a gente acreditar. Será que um Deus de infinito poder e majestade poderia realmente descer do céu para me tomar em seus braços, para me reclamar como seu filho, o filho de seu coração, a luz de seus olhos? Acho que não; É bom demais, só isso”. A Palavra de Deus que aceitamos em nosso ato de fé é realmente uma notícia muito boa – quase difícil, de tão boa!

Texto de The Christian Vision (A visão cristã)

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Enviado por J B Pereira em 19/02/2017
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