Inalcançável amor

O céu estava limpo, um azul claro cheio de vida e sem nenhuma nuvem. O sol brilhava intensamente o seu tom dourado e luminoso. O vento era fresco e dançava com as folhas das árvores e nos tocava a pele suavemente. O mar refletia o céus e as árvores que se balançavam com o vento. Era cristalino e seu som era uma melodia reconfortante. Em meio a toda glória da natureza, essa orquestra, esse filme de sensações e emoções, existia uma garota. Uma garota nem tão feia e nem tão bonita. Ela amava o céu e deitava na grama para olhá-lo, falava baixinho que um dia tocaria cada estrela e dançaria na lua com suas botas vermelhas brilhantes. Ela ia até a margem do mar e deixava as ondas tocarem seus pés e falava baixinho que um dia mergulharia tão fundo que nadaria com as sereias. Ela fechava os olhos quando a brisa era forte e lambia seus cabelos, e falava baixinho que um dia voaria pra bem longe com o vento e brincaria com as borboletas como se fossem irmãs. Ela olhava na direção do sol mas sem conseguir encará-lo. E de todas as coisas, o sol era o que ela mais amava, mais desejava para si. Ela falava baixinho: se eu pudesse lhe abraçaria e pegaria em suas mãos, tocaria em seu rosto e te beijaria com todo amor que há em mim. Você está conosco mas estando sempre sozinho, você nos da sua luz e seu calor nos dias frios. Você ilumina os cantos mais escuros do meu mundo e me faz acreditar que todos os meus sonhos são possíveis, você me fez sorrir inumeras vezes, e em outras só voce estava comigo quando me desfiz em lágrimas. E ao dizer isso, ela jurava que sentia o sol sorrindo, e quando as nuvens o escondiam e os pingos de chuva desciam, ela tinha certeza que ele também a amava, e eram como lágrimas dele, cada gota que lhe tocava a pele.

emillybuscaroli
Enviado por emillybuscaroli em 27/11/2016
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