Ainda somos tão jovens
Estamos buscando por uma resposta... Mas ainda procuramos por uma pergunta... Confuso.
Queremos andar na rua, dançar na chuva... Olhar para o céu, ver as estrelas, buscar pelo novo. Fazemos planos, planos e mais planos, que talvez não se concretizem, mas ainda sim, bons planos.
Procuramos pelo novo, fazemos amizades, conhecemos novos mundos e aprendemos mais, mais e mais!
Sentimos a dor da perda, o vazio da saudade, a agonia do sofrimento e a angustia da incerteza... Perda de que? Vazio de que? Sofrimento? Incerteza.
Nesse caminho tão longo, com períodos rápidos como o piscar azul dos olhos, a gente sente de tudo, experimenta de tudo, sofre por tudo, esquece-se de tudo.
Queremos viajar, queremos namorar... Queremos! Queremos! Só queremos.
“Quero agora!” “Não tenho tempo!” “Preciso”.
ORA! Somos jovens! Somos novos! Não precisamos nos preocupar com o tempo!
Temos energia, temos vontade, temos vida. Vida longa... Quase infinita, que vai e volta sem perceber; que pula e cai ao mesmo tempo; que ama e odeia num mesmo compasso.
Envelhecer é chato, envelhecer é cansativo. Então serei jovem eternamente. E mesmo que talvez chegue aos 87 anos, ainda serei jovem.
Viverei com a energia, entusiasmo e magia dos olhos jovens, que enxergam um mundo de aquarela sem papel. Que tem curiosidade e luz nas veias da alma.