Cuidados com a vida de nossos jovens em casa diante do computador e nas escolas com brincadeiras entre amigos de perder o oxigênio à busca de adesão e adrenalina...

Não é fácil nos conhecer e conhecer aos que amamos. Não temos controle total. Só o diálogo e o respeito podem nos aproximar dos que amamos. Confiamos que a diferença está na capacidade de rever os comportamentos e buscar soluções saudáveis aos jovens e seus desafios por uma vida social cada vez mais complexa e competitiva em todos os sentidos. Os momentos de prazer são buscados às vezes de forma estranha, perigosa, selvagem e requer uma vigilância extra dos educadores e pais.

Os temperamentos mudam conforme os contextos, deveriam os valores serem éticos e saudáveis a cada passo para ajudar os jovens se localizar moral e afetivamente. Os referenciais são muitos e nem sempre tão legítimos e a internet é um labirinto de buscas e aventuras de todo tipo. A idade de autoafirmação pode ter momentos perigosos e aflitos para todos nós.

Observar, conhecer os colegas de nossos filhos, os ambientes, os games também é necessário para pais e educadores.

As máquinas são programas e se danificam às vezes com virus; nossos filhos são nossos se formos deles. Não há nada no mundo que pague a vida e a realização deles. Por isso, precisam de nós: "filho crescido, trabalho dobrado", já afirma o ditado do povo.

Antes prevenir que acontecer: "antes prevenir que remediar". Um dos problemas mais sérios é a companhia dos filhos e onde eles podem e vão. A vida sexual e o acesso às informações. A desilusão com a vida e a vida familiar e adulta, a sociedade que chamam de hipócrita. A contração os atinge de cheio também. Não estão ainda tão preparados para enfrentar tudo e todos. E o vestibular, o namoro, a profissão, entrevistas, decisões de todo tipo, o celular à mão e a cabeça sei lá onde... Jovens cedo com vida sexual, famílias separadas, agredidos, humilhados, revoltados, descrentes... Poucos esperançosos quanto ao futuro: um mundo incerto à frente! Não acreditam em Deus e alguns professores ateus são testemunhas de uma autonomia que ainda é sonho e utopia. Morrem jovens de coma alcoólico em festas... Trotes de calouros é um risco frequente ainda nas universidades.

Bullying a qualquer hora e pretexto... não e como evitar?

Alcoolismo e tabagismo cada vez mais comuns entre jovens tão novos... E festas com consumo de drogas - de onde e por que estão ali?

Torcidas organizadas para matar os que são de outros grupos e times e a camisa está acima de tudo: uma idolatria que mata jovens a cada ano.

Prostituição ainda é sutil e descancarada em muitos lugares: jovens são iniciados por bagatelas...

Pedofilia é o outro risco constante de muitos por um prazer perverso e traumas por toda a vida.

A escola procura fazer a parte e alguns pais também. O mundo virtual é convidativo e atrativo. E como orientar os nossos jovens?

Hoje há no mundo todo pessoas e instituições alertando para o perigo de games e pessoas com desvios comportamentais que acessam tais games. Há ainda instituições procurando aprender com os erros dos outros e profissionais tratando pessoas dependentes de games e patologias ligadas ao uso intensivo de games.

Preocupa-me os jovens passarem muito tempo nos games e pouco convívio social. O mundo certamente mudou e a rua está perigosa e o perigo agora está dentro de casa à moda virtual.

Além da pornografia e violência de todo tipo, os games têm estranhas e intensas propostas aos seus jogadores, que alguns são capazes de tudo deixar para jogar por horas a fio. Isso é irracional, mas aceito infelizmente social e eticamente. É muito chocante cenas de games que eles consideram normais e jovens capazes de, patologicamente, querer mal aos pais e amigos e praticarem crimes. Ainda estamos assustados com tudo isso e a escola e outras instituições talvez não saibam o que fazer prontamente em uma situação de risco é o que aparece em situações abaixo em: 27/02/2009 - 01:17 - As 10 mais estranhas mortes motivadas por games da história http://obutecodanet.ig.com.br/

Preocupa-me a ideologia e a indústria do games cujo alcance nos escapa se pensarmos que vamos perdendo o contato com nossos jovens que se deslocam cada vez mais para o grupo de amigos e colegas com outros objetivos e ritos iniciativos, que não tínhamos em outras gerações à luz das novas tecnologias e mídias.

Esse virtualismo não esconde a contradição humana e nossas dificuldades mais íntimas, pode até mascará-las e camuflá-las. E os pais ficam sabendo por último enquanto professores talvez, certamente os colegas mais íntimos sabem mais sobre nossos filhos e nossas filhas.

Eles ficam virtualmente mais tempo com nossos filhos e nossas filhas em celulares, computadores e games...

Assim, o atavismo que se recolhe de alguma forma ou fica latente dos pais ou sob controle há algum tempo, depois vem à tona de modo repentino e até descontrolado, talvez letal em games perigosos e brincadeiras com colegas que têm controle sobre vidas e podem propor acordos e ameaças ou bullying capazes de neutralizar a vida escolar, profissional e afetiva de outras pessoas.

Não é o jogo em si, não é o game, mas a ideologia e as propostas e metas que se estabelecem podem intimidar, vulnerabilizar, matar...

Está junto com os jovens e conversar, ler e criticar eticamente e refletir sobre os tipos e como controlar ou estabelecer limites pode ser tudo isso saudável porque se quer bem aos nossos filhos e nossas filhas.

Quem ama cuida! Orienta e acompanha! Protege e estabelece metas saudáveis...

Os perigos hoje são outros e quase invisíveis: oremos pelos nossos jovens e educadores. Vejamos os programas e games que têm.

'Brincadeira terminou em morte', diz tio de garoto que morreu após jogo

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17/10/2016 - 13h26 - Atualizado em 17/10/2016 - 17h20

Gustavo Riveiros Detter, de 13 anos, foi velado na manhã desta segunda. Após ter perdido um jogo online, ele teria sido desafiado a se enforcar

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8 verdades sobre os games que ninguém tem coragem de comentar

CURIOSIDADES | ENTRETENIMENTO | 4 de abril de 2016 por Victor Prado

http://www.ultracurioso.com.br/8-verdades-sobre-os-games-que-ninguem-tem-coragem-de-comentar/

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Por uma ação e preocupação preventiva e pedagógica dos pais e educadores diante dos jovens e crianças que se virtualizam em games...

Indignação contra a morte devido ao mal uso dos games e a violência proposta por tanto desses games.

J B Pereira

Essa notícia nos remete a cuidados constantes com crianças, adolescentes e jovens em casa, escolas, clubes, trotes diversos e ambientes entre colegas para provar coragem, competição, emulação, dominação, iniciação grupal, atavismos pitorescos e perigosos (algo tribal e de gangues, às vezes, sem o conhecimento dos pais e professores e amigos sérios...).

Vidas são imoladas em jogos cujo "prêmio" é a aceitação e mimos do grupo, busca de prazer, provar ser o melhor, dominar os outros, bullying disfarçado e trotes de alguma forma em níveis bárbaros e inaceitáveis do ponto de vista da civilidade e ética.

São vidas que se esvão e nos deixam desconsolados!

Ficar de ar por alguns segundos por qualquer motivo que seja pode provocar morte e sequelas irreversíveis.

Essas constatações vêm crescendo em vídeos assustadores em todo mundo.

A pressão do grupo seja real seja virtual atinge aos jovens em seu recinto doméstico e/ou nos grupos sociais de modo sutil e explícito como um forma de provação e iniciação ritual cujo preço é muito alto: a vida e a honra desses "jogadores".

É preciso orientar e falar sobre isso. Mostrar o perigo e alertar para as consequências nefastas sobre o cérebro e o risco de morrer.

Pais, educadores, psicólogos, assistentes sociais, etc. se deparam com muitos casos a cada dia e por motivos os mais variados.

O "culling" ou autoflagelação, bullying, tentativas de suicídios, medo dos colegas, síndromes diversas, violência na família e na escola, alcoolismo, drogas, brigas, disputas entre garotas e garotos por motivos os mais diferentes, irritabilidade, timidez, agressividade, fofocas, tatoo e incentivos à prática, dificuldades de aprender, dificuldades de se aceitar e aceitar os outros, crises de angústia, medo do futuro, do novo, do desemprego, do sair de casa, etc., indiferença, iniciação sexual perigosa, crise do sentido da vida, etc., sentimento de abandono e cinismo, angústia existencial, depressão, ansiedade, desrespeito, não ir à escola, desmotivação nos estudos, apego exagerado ao celular (é adesão ao grupo social como proteção e camuflamento de dificuldades e busca de proteçaõ social ou não nomofobia), choro e abandono da escola..., tremores, fobias, fugas da realidade, dificuldades da puberdade, não aceitação de si e da sua sexualidade, autoestima abalada, automudança do visual e do cabelo e da roupa..., neogotismo, neorochismo, antirracismo, turma do bancadão, turma do chop, turma evangélica, turma da pastoral, turma de voluntários, turma de repúblicas, trote da alegria, trote de novidades, trote pelo trote...

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Nomofobia: uso excessivo de celular pode levar à ansiedade, tremor e até depressão

Tempo no celular não significa vício, mas é preciso cuidado com as consequências

...Eduardo Guedes afirma que a principal causa para o abuso no uso do celular é a ansiedade.

— Muitas pessoas usam o celular como muleta, porque se sentem sozinhas, e veem o celular como companhia. São ansiosas, têm pânico, e o celular faz o contato com o mundo.

Guedes ainda afirma que o uso abusivo das redes sociais acontece porque falar de si mesmo gera prazer.

Além do vício e do padrão do sono, a psiquiatra explica que outras consequências da nomofobia podem ser a falta de concentração, problemas de visão (por causa da exposição à tela), sedentarismo, tendinite, problemas na coluna por causa da postura, e até na alimentação.

— O vício em tecnologia pode mascarar a depressão. Normalmente, a pessoa se sente mal por algum motivo externo e começa a se esconder nas redes sociais. O problema é que isso acaba virando um círculo, porque ela se isola ainda mais e se sente mais sozinha, e isso continua.

http://noticias.r7.com/saude/nomofobia-uso-excessivo-de-celular-pode-levar-a-ansiedade-tremor-e-ate-depressao-19072015

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Apego exagerado ao celular não é doença, criticam especialistas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

DE SÃO PAULO

Cresce a popularidade do termo "nomofobia", mas o distúrbio não é catalogado.

Em geral, a dependência de celular é enquadrada como transtorno do controle dos impulsos, ao lado de outras patologias, como piromania ou tricotilomania (arrancar os próprios cabelos).

(...) O psicólogo prepara, com a pesquisadora americana Kimberly Young, livro no qual revisam a literatura científica que trata da dependência de celular incluindo casos que, na maioria, aparecem ligados com depressão, fobia social ou transtorno bipolar.

"Dependente de celular sofre mais de ansiedade, frustração e irritação do que o de internet. Tem transtornos menos duradouros, mas impactantes", compara Nabuco.

Um fator-chave dessa dependência seria a sensação de conexão e proteção que o celular oferece. "Dá senso de pertencimento, funciona como cola social", diz Nabuco.

Já o psicanalista e pesquisador Roberto Calazans, da Universidade Federal de São João Del Rei (MG), critica a classificação do apego ao celular. "Antes de sair catalogando toda e qualquer manifestação de época como sintoma, doença ou transtorno é preciso avaliar que função esses novos eventos têm na vida de um sujeito", diz.

Ele questiona o fato de partidários da noção de transtorno mental o definirem mais como a perturbação de uma ordem sem se questionarem sobre o papel desse sintoma no funcionamento da pessoa. "Desse modo, vemos fenômenos como a timidez, o uso de celulares e o consumo de cafeína serem patologizados."

(DENISE MOTA E JULIANA VINES)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/74948-apego-exagerado-ao-celular-nao-e-doenca-criticam-especialistas.shtml

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Confira alguns crimes chocantes cometidos por causa dos games

Rafael Monteiropor RAFAEL MONTEIRO

Para o TechTudo

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/01/confira-alguns-crimes-chocantes-cometidos-por-causa-dos-games.html

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1. Atávico em http://www.dicionarioinformal.com.br/at%C3%A1vico/

Significado de Atávico Por Aline (PR) em 20-08-2013

Que se transmite, hereditário, tradição, herança ancestral.

Características de ancestrais que desapareceram em gerações imediatamente anteriores e voltaram a reaparecer nos descendentes

"A esperança é um desejo atávico e imemorial que acompanha os homens desde sempre."

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J B Pereira e http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/10/noticias/brasil/3986991--brincadeira-terminou-em-morte--diz-tio-de-garoto-que-morreu-apos-jogo.html
Enviado por J B Pereira em 23/10/2016
Reeditado em 24/10/2016
Código do texto: T5801154
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