Os ares baianos ajudaram bastante o Brasil.
 
Confiante, determinado e disciplinado o grupo fez o envolvente futebol aparecer, ganhar vida, convenceu, deu passos firmes rumo à sonhada medalha de ouro.
 
Eu penso que auxiliou o acarajé carregado de pimenta.
Os craques, substituindo o divertido café da manhã porreta, decidiram curtir a iguaria saboreando um refresco de caju geladíssimo.
 
Ninguém negará que a ótima preguiça baiana também colaborou, pois a seleção não aceitou o estresse atrapalhando, a preocupação, agitação e inquietação jamais permitiu incomodar. Parecia existir uma enorme rede propondo relaxar e assobiar.
Assim os atletas, impregnados dessa moleza bacana que despreza os problemas e valoriza a alegria, realizaram excelentes jogadas, os gols saíram, o espírito coletivo passou a impregnar a equipe.
 
Além do acarajé apimentado e da preguiça sadia a qual incentiva o sucesso, nossas torcedoras provaram que são as melhores.
A formosura, o encanto, a pele sedutora, os sorrisos convidativos, as falas suaves e dengosas confirmam que elas são imbatíveis.
 
Torcem revelando garra e profunda paixão.
É impossível resistir, dá vontade de repetir, a paz suscita sentir, qualquer obstáculo partir, sempre o fascinante verso insistir, enfim, a graça das princesas começa demais a refletir.
 
Meu coração palpita, logo percebo grande afeto nutrir.
 
Certamente os ares bem gostosos das baianas ajudaram.
Ah! Meu pensamento as mais quentes fantasias criaram.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 11/08/2016
Reeditado em 11/08/2016
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