Dono do tempo é o amor.

Como o vento catabático, vento de outono,

Soprastes as folhas do meu sentimento.

Varrestes o aconchego revelastes o crono.

Marcas de um passado que hoje é destempo.

E perdendo a altivez me ponho de prono.

Á olhar o chão varrido e aproveitar o retempo.

E sem medo de amar sou do tempo o dono.

Tempo de viver do tempo o redescobrimento.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 29/05/2017
Reeditado em 29/05/2017
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