Pedro
Pedro deverias ser tu pedra
Se és tu a viga mestra da sabedoria
Onde foi edificada a essência do improvisar
Com impávida e lucida maestria
Vista nas suntuosas sílabas poéticas
Como estimulante vigor da métrica
E efervescência melódica da poesia
Pedro Ribeiro, nome prático e legível,
Herda Ribeiro do radical de ribeirão
Quão é a pujança do teu significado
Nas entranhas da primazia do refrão
Que o fez arte intima da sociedade,
Lenda viva, arco da sagacidade,
Flâmula representativa da imaginação
E sobre ti, edificarei meus conceitos,
E assim chamarei pedra como deveras
Sustentáculo de minhas ideologias
És tu lenda, cultura que esmeras
Comparar-te-ão a vultos sagrados da cultura
Rejunte entre a educação e cultura
Capítulo I dos escritos de Ésdra
A cultura perderá ao perder-te e,
Sem o maiúsculo incentivo do versejar
Os arreios que prendem o poeta à prosa
Deixaria de existir, caso assim, você faltar,
Ao repente preciso no imediatismo
Queira Deus, não beire por abismo!
Mas em legado terá ela, algum altar,
Renaldo Alves da Silva –