CAVALEIRO ERRANTE

A Regyane Moura

Foram esses olhos castanhos, a razão,

da minha procura em caminhos distantes.

E assim como um cavaleiro errante,

vaguei por estradas desconhecidas,

por onde me levava a imaginação.

Passei por longas estradas,

que curvavam se sinuosas e tímidas,

por me verem em busca da amada,

com a alma repleta de alegrias infindas.

Subi morros, desci vales, curvas e retas.

Pisei por terras distintas e estranhas.

Tudo fiz para alcançar minha meta

de satisfazer essa vontade tamanha.

E no desejo de ver bem de perto,

seus olhos castanhos, tão lindos,

Segui por esse caminho aberto,

de onde muito longe, venho vindo.

Deixei para trás um pouco de mim,

enquanto caminhei a sua procura.

E como um cavaleiro das aventuras,

chego até a você assim,

com o corpo cansado da estrada,

e o coração ansioso por você, ó amada.

Nova Serrana (MG), 10 de agosto de 2011.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 19/05/2017
Código do texto: T6003465
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