O garotinho eu:

JONACI LOPES:

Hoje ao acordar, busquei no arquivo de minhas lembranças o eu criança.

Como fiquei orgulhoso.

As imagem reprisadas me mostravam aquela criança tão desprotegida sendo tangida para o mundo marginal, mas porem ele se esquivava galgando os caminhos do bem, um malabarista solitário no palco da vida.

Incentivo para ir a escola não existiam, os exemplos a seu redor não eram os mais su genes, drogas álcool e prostituição,moradias insalubres favelas becos apertados e esgoto a céu aberto, juntando-se a outras mazelas sociais que aquela época se faziam latentes.

Aquele garotinho mirradinho era vestido de resiliência, não tinha incentivo e nem oportunidade de estudar mas amava ler as revistas e os livros encontrado nos lixões.

O destino colocou nas mãos daquele garotinho folhas em branco para ele próprio escrever sua historia dentre o bem é o mal, que reponsabilidade, e ele optou em por ali o bem.

Há.... que pena que aquele menino eu se foi levando consigo a simplicidade, a inocência, a magia de sonhar com o impossível e viver o belo.

E é, por estas e outras que hoje o eu homem me esforço em ser honesto prudente e ético em minhas condutas, tudo isto pra não trair o construtor da minha personalidade, o construtor garotinho eu, o qual enfrentou caminhos terríveis e adversidades mil's mas sempre com dignidade, e desta forma ele construiu o homem eu.

Há..... que saudades do mestre garotinho eu.