Titãs da interação (Norma Moraes)
Fugindo da norma - mal acabei de fazer a devida homenagem à HLuna - mantenho a forma, para dar uma segundinha: vamos à Norma, sempre aparecida, a tudo que toca, dando vida. Com a assiduidade semelhante à do confrade Fábio Brandão, Norma é visitante constante - e palpitante.
Nada de novo, ou de nove, parece escapar-lhe ao escrutínio sagaz, tanto na produção, quanto na crítica. A musa de Suzano trafega, sem refrega, do sacro ao profano, enquanto, sartorialmente, vai moldando e costurando o pano de sua roupagem literária.
Generosidade e dedicação são marcas de sua índole, que tanto critica quanto concilia, na faina cotidiana dessa recantiana dramatOrgia, que tanta sensibilidade e sensualidade que se vigia, também vicia.