O CANTO DA VIDA QUE A MORTE NÃO MATA

Vida que se renova mesmo em meio a dor da passagem, da saudade doída, da família reunida em ato de velar e chorar a triste partida...

Arte que atravessa o tempo, a morte e a vida: o pai que cantava e compunha, o filho menino que canta e encanta na despedida do pai...

O canto da Chapada, o canto da paz, o eco-canto do Soldadinho do Araripe, a ternura e a cultura que a morte física não mata...

E na mata, na floresta, na chapada, o universo espiritual em festa, os deuses cariris, na dimensão do sagrado e do humano, dos seres vivos diversos, acolhem o nosso irmão primo, na floresta do Deus cantor e criador...

Quantas serestas por fazer, quantos recitais! Quantas canções a exaltar a mãe natureza e o amor pelos humanos e os animais. Tudo isso é ressurreição! O filho e toda a família, traduzem um canto de amor e compaixão!

E no chão da Serra, na Baixa do Maracujá, uma semente foi plantada, que vai germinar, que vai crescer e vai florar... E muitos outros frutos brotarão e haverão de renovar o concreto chão dos corações! Para que se preserve a terra, a floresta, a biodiversidade em ato de amor!

Bem assim, como as canções do nosso querido Stênio Lima!

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