Para quem sente como mãe

Abro uma exceção no meu recesso para publicar um pequeno pensamento às mães, uma forma de homenagem. Penso, especialmente, nas que este ano festejarão pela primeira vez. Parabéns, parabéns! Penso também nas minhas, na tua, em todas as mães de verdade, ainda que jamais tenham trago alguém ao palco deste mundo. E são tantas assim, as mães de verdade... Eu, por exemplo, não posso me queixar, pois que tive três! — e ainda me restam duas! — Sim, três, pois todas as coisas boas da vida são três — já diziam os antigos ‘Quem?!’ Eu não sei. Quando penso nos passados dias junto às minhas mães só me lembro de coisas boas: a reunião da família, a preparação de tudo: do almoço simples, porém especial, ao uso daquelas toalhas com dizeres de ‘Mamãezinha’, até mesmo da louça que ficava para lavar. Gente simples, coisas simples, espontâneo e sincero amor. De fato, o ser humano não precisa de muito mais para ser feliz. Basta que, por um só momento, retire alguém de suas costas todos os cacarecos que carrega vida afora pra ter tal sensação. Vão-se os anéis, ficam os dedos, assim tem sido por gerações e a tendência é continuar. Pois bem, deixando de lado os anéis, em meu propósito me mantenho: com esta simples lembrança homenagear todas as mães de verdade que conheço (ou não), pedindo a Deus uma benção especial sobre elas, ainda mais nestes dias de tamanha confusão. Se tu que me leste não és mãe, porque és homem, ou por quaisquer restrições impostas pela natureza, sente-te no rol se alguma vez te sentiste ‘mãe’, homenageia também a tua e aproveita muito bem este dia.

Um abraço fraterno!

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