O Silêncio e a Presença

O momento deseja ser monumental e nos convida para uma reflexão inexata acerca da vida de alguém, no caso aqui recuperamos a imagem e o fio biográfico do tio falecido Paulo, nas duas anteriores falei acerca do tio falecido tio Joel.

Sinuosamente remontar o fio biográfico da vida de alguém requer um considerável esforço particular do biógrafo no processo de reconstrução do mundo do biografado em questão.

Inicialmente este biógrafo redesenha toda uma estrutura em busca de respostas mediante a existência das perguntas relativas a reconstrução dessa biografia, tal trabalho coexiste com as dúvidas e incertezas da vida.

Legalmente amparado por uma polifonia de vida reescrita por outro, mediante seus esforços, tal medida se justifica conforme suas crenças em seu trabalho.

E tal biógrafo enxerga realidades reconstruídas verdadeiras em tijolos da existência e da polifonia de vida.

Naturalmente o biógrafo trabalha em bases categóricas bem concretas e exatas num ponto de vista que seja necessário, na verdade o biógrafo reabre o construto biográfico como uma enorme construção.

Cabalmente o narrador e o biógrafo coexistem na mesma linha de pensamento que recria-se uma narrativa que coexiste com as verdades exatas e intactas da vida.

Indicando os caminhos da existência de acordo com uma esmerada dedicação espelhada em verdades universais, em que cada biografia renasce como uma longa narração.

O biógrafo apenas observa os detalhes mínimos e máximos de uma vida acidentada e reconstrói tudo mediante os fragmentos existentes em seu mundo.

E a cada fragmento redivivo ele fraciona muitas ideias á respeito da pessoa em questão, tais ideias iluminam seu trabalho como um escritor e ao longo do caminho.

A estrutura construída facilita a ideia de narração complementa tudo com seu ponto de vista mediante os elementos dissertativos de sua narração biográfica.

Portanto a cada fragmento encontrado ele divisa um novo horizonte refeito em um mosaico bem colorido ao gosto do biógrafo.

Realmente quando a biografia fica pronta, ele observa generosamente os detalhes bem estucados no texto bem escrito, em uma semeadura do conhecimento.

E a visão estreita do biógrafo readequadamente uma leitura desleixada no mundo, essa linha bem estreita e sinfônica da vida do biografado.

Simbolicamente um biógrafo privilegiado reassume os detalhes com muita facilidade e busca dar uma reestrutura em base sólida e exata, essa exatidão.

E ironicamente a figura do biografado renasce mediante diversas ações e reações positivas e negativas do mundo conforme seus pensar e frisar frio sem a conotação.

Naturalmente tal reconstrução privilegiada anima ainda num esforço último de redenção compartilhada por outros escritores e poetas e dramaturgos.

Categoricamente a visão do biógrafo é de certo ponto adequada e privilegiada dada mediante uma enorme compreensão da polifonia da vida construída como um mosaico colorido.

Assim a vida do tio Paulo foi reconstruída mediante os fragmentos da existência consolidada conforme o uso da memória familiar refeita em fragmentos, para formar um belo mosaico.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 08/10/2017
Reeditado em 09/10/2017
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