asilo e acolhimento.

sempre achei inconcebível asilos.

deveriam existir somente para casos extremos.

ainda nutro este pensamento.

por outro lado, nunca vi a necessidade de sair de casa, pois não planejei conviver com alguém num relacionamento e por outro lado,nunca achei necessário sair da casa de minha família.

no meu pensamento, com o passar dos anos poderia muito bem ficar em casa com meus pais (independente de como isto se desse) e seguir minha vida.

ficando um pouquinho que fosse ao menos mais perto.

uma vida como os filhos tem com seus pais...

sem asilos, sem nada disso...

esqueci de perguntar somente uma coisa, antes de decidir por isso.

o que achavam disto?

e mais, se minhas coisas e do modo que sou caberiam nos seus projetos de vida, agora na vida idosa.

esqueci de colocar tal coisa na balança, pois achei que seria bom não romper este laço de convívio sob o mesmo teto.

não pesei o quanto minhas coisas, meu jeito, minhas necessidades, minhas atitudes fossem intensamente incompatíveis, a ponto de ser demais para o acolhimento disto que me compõe.

daí se torna difícil o acolhimento.

entendo do fundo do meu coração isto.

deveria ter ponderado tais coisas antes de optar por a, b ou c, caminho a seguir.

bom, consegui que o que penso ser correto, ambos não estarem confinados à um canto qualquer e mais conseguirem ter autonomia de suas coisas, ainda que estas possam ser relativas às condições que porventura se encontrem neste momento da vida.

quanto à mim, em relação a meu acolhimento, devo pedir forças e sabedoria à DEUS, assim como possa me conduzir ao meu canto, onde este seja de paz para todos e ninguém saia mais ferido.

jo santo

zilá

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 22/04/2017
Código do texto: T5978058
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