Inserções madrugais

Uma hora e vinte e nove minutos insertivos na madrugada deste primeiro domingo de fevereiro, e eis os 20 texto produzidos aí abaixo referidos. Dá uma base de uma composição a cada quatro minutos e meio. O que não é mau para o adiantado da hora, em pleno e silente breu, contudo, um tanto devagar para o leitor acometido de insônia...

Ainda não descobri se este nosso Recanto tem um marcador que registre - e exiba - o número de frequentadores em determinado, ou mesmo em qualquer momento. Já vi muitos sites com esse marcador, que dá, inclusive a procedência, por país, de seus visitadores. E, além de agradável esta constatação, aos olhos do leitor, a gente acaba memorizando as cores das bandeiras de tanta nação espalhada pelo orbe. E pra mim, que o amigo vate-feirante Queiroga rotula de esquerdista - que sou de facto, por usar predominantemente a mão esquerda - de todo o espectro de cores dos pavilhões nacionais que já vi, nenhum azul iguala-se àquele da Rússia. E não sei como qualificá-lo precisamente. Estou a crer que seja o azul-pavão. E cá dó me dá de quem quer que padeça de daltonismo.

Falar em visão, uma vez vi uma manchete do histriônico Pasquim que ejaculava: O Governador de Ohio viu disco voador. Nem precisei ler a reportagem. A gente se Kansas...

E por suscitar o hebdomadário que tanto batalhou contra a ditadura no Brasil, vêm-me à lembrança o então intrépido e desbocado Paulo Francis, falecido há exatos vinte anos. Pena que tenha malhado tanto e acabado globalizado em New York.

Uma história gostosa que li, não me lembra de quem a autoria, foi a de um casalzim que se apaixonou de tal forma que não podia haver desfecho mais poético para o seu caso. O moço bancário e a moça filha de fazendeiro, que morava num casarão colonial lindo de viver ao topo de um outeiro. Invariavelmente, ao finzinho das tardes de sexta a amada se debruçava à janela para ver seu Romeu, apenas desembarcado do trem, subir lépido, pela pastagem para o encontro das delícias...

Uma vez, contudo, o moço ficou preso na cidade, sem poder pegar o trem para o encontro romântico habitual: balanço forçoso no banco em que trabalhava. E sua presença era imprescindível. Sem meios se comunicar com a amada - a fazenda ainda não tinha telefone, daqueles afro-baquelíticos de outrora - ele espera ansioso, de coração na mão, para explicar sua ausência na semana seguinte. Que porracaso, dá negativa, novamente, era uma tia que lhe morrera, injustamente naquela mesma sexta...

Semana que entra, lá pela quarta eis que lhe chega uma carta da sweetheart, cujo texto assim se iniciava:...

"Quando olho pro pasto e, não te vejo, meus olhos marejo..."

A subjectividade e a relatividade da existência

Valério Maúnde

Poesias > Reflexão 04:04

Mulher urologista

Paulo Miranda

Humor 03:51

Branca

Ortiz

Contos > Amor 03:45

ANJOS DO AR

Jasper Carvalho

Frases 03:34

No final tudo dará certo

Emanoela Andressa

Pensamentos 03:22

*COM AMOR VENCEREMOS O ÓDIO.* MARISA LETÍCIA-UMA BRASILEIRA!

Chico Chicão

Crônicas 03:22

ESSÊNCIA DE TE AMAR

Cecilia Cavalcante

Pensamentos 03:16

Ñ abra!

NANDA V

Pensamentos 03:10

O meu amor e a minha ira

Elias Torres

Pensamentos 03:06

Não há tempo para o Amor

Lúcia Vianna

Prosa Poética 03:04

No silêncio da noite

Meire Perola Santos

Poesias > Amor 02:59

Vivendo

Meire Perola Santos

Poesias > Quadra 02:58

Persistência

Meire Perola Santos

Mensagens 02:57

In Memoriam

Fábio Vasques

Poesias > Saudade 02:50

Mãe Terra

Yasmin Meirinho

Poesias > Transcendentais 02:49

Exercício de Linguagem

Fábio Vasques

Poesias > Metapoemas 02:42

Não desista de sonhar!

Elisabeth Amorim

Mensagens > Otimismo, fé e esperança 02:41

Interpretação Vazia

Tiago Rocha

Poesias > Solidão 02:41

Bahia do meu menino!

NANDA V

Pensamentos 02:41

O cheiro do do amor.

Jefte Lima

Poesias > Sensuais 02:35

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 05/02/2017
Código do texto: T5903095
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