FONTE DE LIBERTAÇÃO

A condição imposta para o homem contemporâneo tem gerado grandes ameaças para sua liberdade. A face da decadência se propagou a tal ponto que nem sequer questionamos ou nos revoltamos a respeito do que foi disseminado pela nossa cultura e, o que é pior, nem ao menos nos recusamos a aceitar as informações que são despejadas pela imensa gama de saberes especializados sem compromisso ético, de tal maneira que a depressão e a ansiedade são os grandes males de nosso tempo, onde chego a pensar que estamos vivendo num novo mal do século (e porque não dizer assim?), tão desolador quanto as grandes epidemias que assolaram a Europa no século XIX e as convulsões das grandes guerras mundiais.

Vivemos numa era de imediatismo onde a reflexão, o senso crítico, a autenticidade da vida espiritual e a imaginação criativa são pouco valorizadas, sob ameaça de serem descartadas como se fossem produtos com validade vencida no mercado das grandes ilusões.

 

Para falar com franqueza, o ser humano tem dado prioridade, com a intenção de se sentir aliviado de tantas tensões diárias, ao consumismo e as tomadas de decisões rápidas, sem qualquer interesse pelas consequências que essas atitudes vão gerar. Mas o que dizer da falta de responsabilidade pela vida em nosso planeta e a busca incessante por reconhecimento social a qualquer preço, que leva inclusive muitos indivíduos a loucura das grandes obsessões? O mundo caminha a passos acelerados (nessa nova era de eclipse das verdades universais) para o ocaso da banalidade; enquanto a negligencia e o descaso em escala global com a vida que pede socorro, tem fomentado a lógica torpe de nosso tempo, uma era já por demais dissoluta pelo nada miserável dos falsos valores.

 

É por essa razão que se faz imprescindível viver sob a égide de uma nova luz que sirva para todos aqueles que não conseguiram encontrar nos saberes e ideologias de nosso tempo um amparo que possa minimizar a dor do existir e o sofrimento da condição humana.

Essa luz leva legiões de homens a encontrar um refúgio, somente dado por aquele que foi a única luz do mundo que habitou entre nós.Seu nome é Jesus Cristo, o único que trouxe paz, misericórdia e liberdade para todos os que amam, sofrem e tem sede de justiça.

No íntimo de muitos brota uma sede incontrolável, uma ânsia incansável para renascer de tamanha morte espalhada pelo mundo, pois todas as buscas (por sucesso, reconhecimento social e por falsas necessidades, necessidades essas que fazem muitos se esquecerem de si mesmos) não são suficientes para suprir uma carência e um vazio originários. É por esse motivo que a busca pelo sentido da existência até hoje não tem se esgotado; e devido a tantos dissabores espalhados pelo universo, essa busca continua sendo uma das questões mais inquietantes que tem desafiado pensadores de todos os tempos.Tamanha é a insaciedade primordial do homem, que existem tantos por aí, longe da superação, se sentindo ávidos e necessitados por uma chama de vida redentora, um clarão abrasador (misterioso e sem chance de ser provado) que mova rochedos e desobstrua mares inacessíveis!

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 02/02/2017
Reeditado em 02/02/2017
Código do texto: T5900443
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