O SOPRO DE DEUS

Algumas pessoas creem que sou desequilibrada mentalmente por organizar esse Álbum - FRAGILIDADE... falando e mostrando sobre a fragilidade daquilo que chamamos, cheios de arrogância - VIDA!

Talvez eu seja LOUCA, mesmo, por saber e assumir a existência da Ceifadeira!

Por saber-me pó, transitória, ser finito carregando em si o SOPRO DE DEUS!

Negar a dor, o sofrimento e a morte me livrará deles?

Não!

Então, quem quiser tratar sua passagem/jornada/vida, como se fosse um Deus Imortal, fique a vontade, porquanto estou à vontade por saber que estou aqui de passagem, a caminho da Minha Origem: O SOPRO DE DEUS!

A Jornada, nesse lado do Espelho-enevoado é, para mim, só uma escola, nada mais que isso. Aceito e agradeço cada milésimo de segundo que o G.E. me permite usufruir, ao lado de seres muito especiais: Minhas Antigas, Meus Irmãos de Sangue, Meu Esposo, Minhas Filhas, Minhas Netas e Meu Neto. Meus Genros, Meus Sobrinhos, Meus Tios, Meus Primos... Meus Amigos, em fim – MEUS AMORES!

Busco, sinceramente, fazer o melhor que posso. Não gosto de alimentar o mal em mim, nem no Outro! Abomino a falsidade, mas assumo que, tentando conviver pacificamente com determinadas criaturas (humanas) exige, vez por outra, que me utilize de uma “maquiagem pesada”... pois sobreviver aqui, nesse Vale de Sombras, Lágrimas e Dor, é muito difícil!

Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, escreve de uma forma suave, mas contundente sobre a nossa rápida e frágil passagem pelo Vale... no Cap. XXVI, o Pequeno Príncipe explica serenamente, ao Amigo piloto, a irreversível capacidade que temos de morrer!

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Adda nari Sussuarana
Enviado por Adda nari Sussuarana em 14/01/2017
Reeditado em 17/04/2018
Código do texto: T5881521
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