BARBÁRIE E MODERNIDADE

A natureza oferece um rico espetáculo àquele que se integra e se harmoniza no interior de tudo o que faz parte dela. Infelizmente o homem, interessado em enriquecer às custas da degradação progressiva de nossa morada, não dá valor na exuberância que é característico de muitos ecossistemas.

É incrível o homem ''civilizado'' esquecer'' que ele também faz parte da natureza; no entanto ao fazer de conta que isso não é verdade, se acha no direito de mutilar todas as manifestações vitais que integram um universo incrivelmente vasto. É como se ele condenasse a perseverança de toda a vida que insiste em durar, achando que só ele, e mais ninguém, tem o direito de existir...

A barbárie, proporcionada pela modernidade, é tão atraente para aqueles que estão no poder! Desde os primórdios da civilização, gerar barbárie e atrocidades têm sido a condição para o surgimento do progresso! E devido as consequências mais desastrosas para os ecossistemas, se tornou possível para o homem ''civilizado'' gozar, sem se rebelar, de todos os benefícios e comodidades geradas pela técnica na era da civilização permeada de abismos e desigualdades.

Além do mais, enquanto o homem desfruta dos recursos da tecnologia, a natureza, paradoxalmente, é destruída sistematicamente. E quanto mais se acirra a competição entre os homens; e também quanto mais há demandas para a extração desenfreada de matérias-primas, mais a vida no planeta é ameaçada de dissolução com o desaparecimento de milhares de espécies de seres vivos, o que gera um extremo desiquilíbrio nos biomas mais repletos exuberância! De fato, percebemos que no meio ambiente (em especial, nas regiões próximas das grandes metrópoles) os seus recursos se tornaram escassos em tão pouco tempo...enquanto que os seres vivos cada vez mais desrespeitados no seu direito inalienável à vida.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 30/12/2016
Reeditado em 30/12/2016
Código do texto: T5867026
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