RIO NEGRO E SOLIMÕES

Desnudo a Colômbia

E o Peru...

Tenho o negro entre

Minhas águas.

Enamoro Manaus

E a banho com minha saliva.

Sigo ao teu encontro, Solimões!

Nas profundezas que me tornam

Extenso, navegável e transbordante.

O pôr do sol se derrete em mim,

Sou agraciado pela formosura

que me enobrece.

Meus afluentes...

Estão à margem da minha

Opulência.

Fronteiras ignorando

Brasil deságuo...

Delimito-me,leve

Linda Manaus

Homogêneo líquido lá serei

Do latim"Solimum" batizado!

Veneno de flechas indígenas

Eles que comigo conviviam

Tal fossemos único ser.

Negro cisne,límpido anjo

Convergem num surreal balé

Natureza metamorfoseando

Para nosso mortal deleite

Jonnata Henrique e Mayanna Velame 12/09/17

JonnataHenrique
Enviado por JonnataHenrique em 12/09/2017
Reeditado em 17/11/2019
Código do texto: T6111672
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