Te querer me dói...
Me destrói e me corrói por dentro.
E vai entender esse tal sentimento...
Que me deixa a mercê do sofrimento.
Gozo minhas dores, meus dissabores,...
Nas venturas do meu corpo...
E sinto essa tua ausência.
Em cada partícula do meu ser...
Calo- me, fecho- me e me deixo doer.
Entre minhas contrações e emoções...
Me sinto vulnerável a esse amor de perturbações...
Queimo meu coração no fogo do inferno.
Encurralada em cinzas me entrego...
No vício da dependência...
Na dor que me resta...
No sentir que me entrelaça a ti.
Gel Souza.
...
A dor que nos resta...
É esse aperto...
Dor que nos torna...
Um só para sempre.
Do nada mais do que foi...
O que deixamos de fazer.
O nosso querer...
Esmorece e chorar...
Nos leva a nunca dizer adeus.
São dores carregadas...
Presas na escuridão...
Afogadas no distanciamento...
Reféns desse nunca superado.
Ahh !!!...
Ausência é uma corrente...
Que aperta por demais.
E pesa com coisas agradáveis...
E medos que de certo...
Deixará o corpo vazio.
É um arrepender e doer-se...
Com restos de tudo.
Entendas !!!...
Nossos restos...
Estão todos espalhados...
Estilo divulgação de autoajuda.
Estão colados...
Em cada canto...
A procura de um milagre...
Onde nos achávamos.
São gritos vazios...
Onde a dor é inicio...
Com amor intermitentes...
Que trava a respiração...
De um suposto gozo.
A reconhecer o toque...
E a dor entrelaçada...
da ausência.
Romilpereira