COMO ACREDITAR QUE EXISTIU AMOR

Minha vida não foi um romance

Que deixa o publico com água na boca

Nem um Roteiro a ser seguido em segredo

Apenas uma caixinha de surpresas

Que não soube abrir

Quando teve na mãos

E no passar dos dias

O encanto se perdeu

Por não tem cumprindo nossas juras

A cumplicidade de nossos sentimentos

A caixinha que me encantou

Já não tem sua tampa

A essência o vento soprou

Levando consigo a sensibilidade

O coração do homem apaixonando

Apagando o romantismo a sina

Da vida que eu tive um dia no passado

Apenas por egoísmo fez as malas

Pensando em si mesmo saiu a porta fora

Esquecendo que ali havia um jardim

A ser regado,

pelo descuido as pétalas secaram

E as lágrimas caiu no chão

Sem água, sem carinho como florescer

Como se reerguer dessa frustração

Que desmorona, despedaça a decepção

Como acreditar que existiu amor

Como esperar o pôr do sol

Sendo que não vou ter

A afeição, o calor do seu abraço

As juras que fiz ao entardecer

Trouxe lembranças nossas

Procuro ouvir o grito de perdão,

Seu pedido arrependido

Mesmo sabendo que no fundo

O sofrimento ira falar por nós

Inúmeras vezes eu sorrir,

Quando a vontade era de chorar

Contive as lágrimas para não perceber

Que a dor transborda o coração

Que clama pelo seu amor, canalha.

Maik Santana e Casilda Canan
Enviado por Maik Santana em 07/03/2017
Código do texto: T5933815
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.