Existência In fine
Versejar sobre a Existência, junto ao gênio dos sonetos foi um privilégio. Falamos do fim, mas na verdade, o Ricardo, Grande Poeta Carioca, é o cidadão do início. Das boas idéias e inspirações fabulosas. Aquele que puxa a fila com sabedoria... incentiva e motiva! Mais uma vez, agradeço, fhera, a oportunidade. Vamo que vamo!!!
EXISTÊNCIA IN FINE
(CF) Rascunho o triste fim dos meus dias,
(CF) Incerto sobre quem matarei primeiro;
(CF) Seria alma? Corpo? Espírito guerreiro?
(CF) Talvez apagam-se lembranças e alegrias!
(PC) O fenômeno da abstrata galhardia
(PC) Enobrece o efeito mortífero inteiro,
(PC) A Luz de agora é um negro certeiro
(PC) Dardo a fulminar-me na atra covardia!
(CF) Precavido, envio e-mail aos anjos do alto;
(CF) Em sigilo, peço que reservem um lugar
(CF) E imagino que pedirão pra ir devagar...
(PC) E considerando minha morte, ressalto,
(PC) Pois quem me lançou vai me sugar...
(PC) É a hora! De ambiência vou me mudar!
CLÁUDIO FRANCISCO e POETA CARIOCA
E nesta maratona poética e do bem, todos chegam juntos... todos ganham. O pódio pode parecer pequeno, ahhh, mas há espaço para muitas emoções e alegrias. É o que a amizade, a arte e a poesia nos proporcionam.
E logo ali, no pódio poético, eles... os amigos HÉLIO J. SILVA E RAQUEL ORDONES, FÁBIO REZENDE E GILBERTO OLIVEIRA, dialogam no pódio... vão dividir espaço com nós, leitores. Vale a pena conferir e tocar no troféu.
Na festa, meu amigo poeta Gilberto Oliveira trouxe um grande presente. Ah, gênio dos sonetos, que loucura saudável!!! Uma interação que complementa o texto! Valeu fhera!!!
IN FINE RUMO ÀS CINZAS
Agora que a sorte já fora lançada...
Neste uni-versus da prosa poética,
Cada corifeu com sua vitae e ética,
Sempre à mercê da graça alcançada.
Por Deus! Há regras nesta estorieta...
Livretos abertos da própria esfinge,
Dogma e signo do doudo que se finge,
De marido da louca Maria Antonieta.
Muitas vezes o tiro sai pela culatra
A ladra se engana, entra pelo cano...
Do esgoto nos desertos de Sumatra.
Logo minha biopsia na lida biografia
Iludido entre méritos e meridianos...
Donde degusto cinzas nessa geofagia!