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Esse silêncio

tão solitário

adentra a alma

cala a manhã

nubla a tarde

acinzenta os sonhos

que no peito arde.

Clamo pra lua

conto os segredos

dessa saudade

que cobre a rua

dói com alarde

na indiferença

do amor que parte.

Então penso,

somos templários,

violamos a calma,

ávidos, com alarde,

sem temer o medo,

somos única presença.

pão que consumimos,

o vinho que se reparte.

Gustavo Antonio Drummond

Nicecanini.