O saber que eu não tenho! (Para o meu eterno amor SIMONE MEDEIROS)

Quisera eu ter a capacidade tamanha

De poder dizer para ti que o amor arde no meu coração até as entranhas

Quisera eu poder tirar do fundo da alma a palavra de um ser por amor faminto

E mostrar que é exatamente isso que por ti sinto!

Mas não consigo, sou ainda dessa terra e não de cima

Mas o que vai dentro do meu peito do céu muito se aproxima

E quando vens a mim e me ofereces a tua boca vermelha carmesin

Saimos dessse plano e perto ficamos dos ceus e seus jardins

Mais ainda busco dentro do meu saber uma palavra que ainda não foi inventada

Para explicar o que vai no âmago de uma alma apaixonada

Porque na profundeza dos sentimentos, palavras não há para explicar

Que a palavra “amor” não é suficiente para descrever o que é “te amar”

Finalmente, decido desistir de procurar algo que não existe no plano terreno

Porque o amor, o amar, o sentir a tua alma é muito mais pleno

Do que as concretas e imperfeitas palavras alguma vez em livros escritas

Tentanto explicar o inexplicavél: o amor, o te amar, as nossas lágrimas choradas e benditas!

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Para o meu amor SIMONE, tentando explicar o inexplicável: o te amar!

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O saber que eu não tenho!

(Para o meu eterno amor PAULO EDUARDO)

O meu amor por você, tentarei eu explicar

Em forma de rimas poéticas, hei de conseguir

Se não for pela poesia, fico eu a imaginar

O que vai do nosso encontro ao verbo sentir?

Tentativas, bem o sabemos, arriscamos

Decifrar o que é para nós o indecifrável

Poemas tantos fez desse ato o mais provável

O nosso amor, de fato, foi nele o que mais pensamos

Sobre ter vindo mesmo de outro mundo, do espaço

Pois, nele o que sentimos é diferente 

É um amor inusitado que foi por nós unidos num laço

O laço do amor, do respeito, do carinho, da amizade

Nos teus braços, eu repouso os meus versos, serenamente

Vivemos num amor bendito, nascidos à luz da maternidade...

(Simone Medeiros)

PauloEduardo
Enviado por PauloEduardo em 01/12/2016
Reeditado em 01/12/2016
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