Silêncio, poeta trabalhando! (Dueto com a SIMONE MEDEIROS)
No silêncio do nosso quarto quando na cama me esperas
Joga um beijo para mim e me oferece o que amo deveras
Brinca com os lábios e os molha me acendendo o desejo
Vou até você sem poder mais me controlar por um beijo
Me pedes para me aproximar sem demora
Quando me beijas, tudo aqui para e também lá fora
E me entrego a ti para em teus braços me prender
Porque resistir a isso tudo seria um pecado cometer
E o poeta vai fazendo aquilo que mais ama fazer
Fazer a sua amada apaixonada por tanto querer
Deixando-a assim tonta de amor, sem nem mesmo saber
Saber o que vai acontecer
Nos próximos minutos quando no tempo se perder
E os corpos saciados de amor, no leito os amantes adormecer
(Paulo Eduardo)
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SILENCIO, POETA TRABALHANDO
Ei, psiu, venha cá me ajudar com este poema
Preciso de seu auxílio pra desvendar u' mistério
Quantos beijos será preciso pra te deixar aéreo?
Sobre as rimas a explorar o amor sob um tema
Silêncio! Poeta trabalhando. Anuncia os versos
Num mesclar de rimas, prosas e afinidades
Vamos um a um degustando o sabor das vontades
Numa mistura louca de desejos diversos
Num jogo ardente de amor, paixão e sedução
Eis que roubo-lhe a cena, meu poeta trabalhador
O fisgo c' meu olhar ferina, te mostro o meu refrão
Dedilho sob tuas notas melodiosa canção
Te mostro o céu, as estrelas e todo o esplendor
Pois, sou tua poetisa agora e, pra sempre, teu "labor"..
(Simone Medeiros)