REDENÇÃO
 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
 
Relutei, e por algum tempo,
fui companheira à solidão.
O coração fechou-se em copas,
fugiu da desilusão.
 
E numa tarde, entre versos e rimas,
o carinho tomou-me de assalto.
O desejo superou a vontade
de aquietar-se no canto.
 
Cresceu, aos poucos, a ternura.
Logo após, veio a vontade...
 Vontade de te buscar...

Vontade de matar as saudades,
no corpo a corpo me perder.
E no desenlace, o mais terno abraço viver.
 
Quero o uníssono de bocas e beijos...
Venha matar meu desejo, minha vontade de você.
 
 
Poeta Aarão Josué Barbosa
 
Procurei não mais me apaixonar,
queria por companheira apenas a solidão.
Coração fechado,
cansado de sofrer tantas desilusões.
 
Numa tarde,
entre versos e rimas
sem pedir licença

alguém entrou.
 
Lutei contra o desejo,
coração machucado,
não queria mais sofrer.

Sentimento crescendo,
foi mais forte que eu.
Aí então a vontade...
 Vontade de ter-lhe aqui...

Vontade de matar meu desejo
de em teu corpo me perder.
E por fim num abraço só você e eu.
 
Preciso do encontro de nossas bocas, em beijos...
Para matar meu desejo, minha vontade de você.
 

 
Maria de Fatima Delfina de Moraes e Aarão Josué Barbosa
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 07/11/2016
Reeditado em 28/09/2021
Código do texto: T5816490
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