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NO QUARTO ESCURO... A TEMPESTADE DE CORES


 
QUARTO ESCURO - Por Érica Silva


Era colorido, tinha vida.
Do lado de fora, ouvia-se risadas.
A janela aberta, trazia luz,
Trazia vida.

Por essa mesma janela
Que sempre esteve aberta,
Uma visita insana
sem ser convidada, entrou.
trouxe-me pincéis de uma mesma cor.
E fiz da minha parede um quadro,
Retrato de como estou.

Com os pincéis pretos,
pintei o meu quarto, que agora escuro ficou.
Vozes lá fora, dizem que preciso sair
Que preciso conviver, viver.
Meu quarto escuro,
de um jeito obscuro me abrigou.
Deixe-me aqui! Eu não quero sair!



A TEMPESTADE DE CORES - Por MAL Evangelista


E com o tempo
Soprou o vento
Bateu o sol.

E com o vento
No desalento
Abriu-se uma fresta.

Por essa fresta...
A luz do sol...te observava,
Mas sempre à noite, cega ficava,
Pois só havia...escuridão.

Mas numa chuva...
Zangou-se o vento, fez tempestade,
Que arrancou toda maldade,
Quando a janela...beijou o chão.

No arrebol...
O arco-íris fez o contraste,
E aquele quarto, virou paisagem,
Por colorir...seu coração.

MAL EVANGELISTA e Érica Silva
Enviado por MAL EVANGELISTA em 29/10/2016
Código do texto: T5806693
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