Lembrando o que deveríamos esquecer

Foi em novembro, de 1938, a morte de um oficial alemão deu a largada a uma perseguição violenta a judeus, propriedades foram quebradas, sinagogas queimadas, estabelecimentos comerciais destruídos, dezenas de judeus foram mortos, a partir daquela noite, 09 de Novrmbro: A Noite dos Cristais, ou Noite dos vidros quebrados, que foi a imagem desolada que ficou.

A Noite dos vidros quebrados não foi um ato isolado, impingiram aos homens daquele país um ódio, que estava se tornando natural, pelos judeus.

Se a inserção de repúdio é depositada em uma fraternidade, se inoculada a ira se mantém arraigada, a minha grande preocupação é assistir a homens flagelando homens, homens odiando homens, e ter de me resguardar, para não concluir que, se podem fazer isso, os homens, realmente, não devem ser odiados?

... ou que esta prática se dilua, ou que sejam diluídas suas consequências, junto às minhas preocupações.

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 20/11/2017
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