Intriga no tempo do ronca

Final de domingo, nada de novo, nem liguei a televisão, apenas soube que meu Sport venceu o Bahia, ouvi o jogo no radinho de pilha, ainda meio descabriado porque tive um acesso forte de asma, dei uma cafungadas na bombinha e fiquei tremendo quwe nem vara verde, o que não é novidade nenhuma. Sempre tenho essas crises quando abuso de rir demais, sso aconteceu porque encontrei alguns amigos e relembrando alguns fatos, a maioria hilários comecei a rrir muito, tenho o risofrouxo como dizia minha avó, quando senti a cocirinha na garganta dei no pé, a crise me pegou já em casa. Bom, mas o que vou contar foi a recordação de um fato, feita por um dos amigos, amigo desde criança, que conhece bem a minha família e sabe dos casuos dela. Foi um caso envolvendo meu avô, o coronel Japiassu, fundador da cidade de Arcoverde, e um caboclo muito valente a cidade da Pedra.

Vamos ao fato, verdadeiro, juro. Era no tempo que os homens tinham palavra. Eu e esse amigo ainda não éramos nascidos, mas o fato ficou na história e folclore da nossa Região. O meu avô (de quem só herdei a asma e o gosto pela leitura) era um homem muito positivo, de pavio curto e muito respeitado na cidade da Pedra. Devido ao seu tem´peramento meio explosivode vez em quando tinha uma discussão, mas como era referência na cidade todos o respeitavam. Bom, aconteceu que ele teve uma discussão, nunca se soube direitoo motivo, dizem que uma besteira, com seu melhor amigo, o Coronel Antono Japiassu, ficaram intrigados. Intriga que meu avô disse para toda a vida. Era assim naquele tempo.

Algum tempo depois o coronel Japiassu se desentendeu com um caboclo muito valente seu cvizinho de fazenda, por causa de ma cerca. Discutiram feio e quase chegaram às ias de fato, mas o caboclo estava desarmado e temeu porque era franzino enfrentar o coronel. Mas jurou que iria matá-lo. Naqele tempo isso era uma sentença de morte. Mas ocoronel não ligou. Certo dia estava chegando na sua casa, na cidade da Pedra, quando o caboclo que estava de tocaia preparou-se com uma peixeira para esfaqueá-lo, o coronel rápido puxou a pistola e atirou no cabocloe matou-o.

Nesse tempo o coronel estava de baixo, na oposição, e estava sem o seu cavalo, era cert a polícia prendê-lo porque o caboclo era do partido da situção. Sabedor do fato, meu avô pegou seu cavalo de estimação, selou bem selado, inclusive com um saco de provisões e mandou um filho levá-lo ao coronel para fugir. Ele fugiu.

Aconteceu quelogo depois houve mudança de governo e o coronel virou, mesmo escondido, chefe político, voltou e se submeteu imediatamente ao juri, éclaro que foi absolvido por unânimiade. Depois pegou o cavalo e foi devolver ao meu avô. Este estava sentado no alpendre de casa, quando o coronel chegou e fez menção de entrar para agradecer a ajuda, o meu avô rispido dsse:

- Não precisa agradecer não, se o caboclo tivesse lhe matado eu também emprestaria o cavalo a ele. Amarre o animal na cancela. A intriga continua.

Nunca se reconciliaram. ra outro tempo, os homens eram muito duros mas tinham caráter. Adoro esse causo verdadeiro. Inté.

- Não

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/11/2017
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