Milonga da Poesia

Nada se faz de importante na vida sem poesia. Ela é a beleza dos gestos largos, o pazr do encontro e do reenconro de amor, a certeza de uma consciência tranquila mas ao mesmo tempo intranquila, a coragem de tentar ser feliz... Mas a poesia maior está ana esperança de um novo dia, no dia que virá, no amanhã, num amanhecer, naquele cantar no escuro com a certeza que a madrgada vai surgir. A poesia está na fé do ser humano, tambem na coragem de enfrentar as trapaças da sorte, as cruezas do destino e as transações espúrias no breu das tocas. A poesia está na contemplação, reflexão, nos momentos de solidão e na melancolia. E ainda - e principalmente - na saudade e na sua irmão gêmea, a nostalgia. Mas Dona oesia está acima de tudo na utopia.

A poesia está se lixando prá régua e compasso, tenica, normas, rigores acadêmicos, camisa de força. A poesia vive, a poesia erra, a poesia peca e a poesia tambem chora. A poesia e simples, mas é também complexa. A oesia é vida.

Talvez quand dizemos as maiores besteiras, quando erramos, desbundamos, caimos na gandaia e nos lixamos para o sério, o convencional, as etiquetas, estejamos fazendo poesia no que ele tem de mais belo. A poesia não é séria, ela é irresposável, não aceita ordens, não marcha com a manana ao som do Ordinário marche! da repotência e da tirania. A poesia é sempre libertária e detesta as proibições, sensuras e frescuras.

A oesia é o sal da terra, o tempero, a explosão dos sentimentos. É prece, é riso, é choro e é vida. Via a poesia. Quem vive faz poesia. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/11/2017
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