LICENCIOSIDADE OU IRRESPONSABILIDADE? (Roberto Brasil, professor)

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Depois de assistir atentamente o vergonhoso vídeo, postado no PORTAL DO ZACARIAS, de duas alunas se digladiando dentro da Sala de Aula na Escola Estadual Dorval Porto, onde tive o prazer e orgulho de ter estudado depois de ter concluído a 4" série primário no Grupo Escolar Adalberto Vale e ler o comentário do professor e leitor e professor da rede municipal de ensino, Roberto Brasil, integrante do grupo de zap “PORTAL DE NOTICIAS”, garantindo que via hoje muita licenciosidade e permissividade nas Escolas, passei a me questionar sobre se valeu a pena ter estudado tanto para mudar de vida, deixando a vida de adolescente vendendo picolé, cascalho, jornal e ter sido vendedor de velas em porta do cemitério Santa Helena, no Morro da Liberdade, acompanhando minha mãe Josefa Costa, que também fazia saco que vendia dentro do mercado Adolpho Lisboa, na década de 70. Hoje sou jornalista e assistente social, teórico em Serviço Social e exercido a função de professor da alfabetização à Faculdade até 1996, quando foi aposentado por invalidez depois de 11 cirurgias no cérebro. Mas, será que valeu, tudo esse esforço intelectual?

Respondo que sim, valeu. "Tudo nos vida vale a pena quando a a alma não é pequena" e como escreveu um pensador. E a minha continua não sendo, embora cultura no Brasil nunca tenha sido levada a sério no Brasil! Mas será que valeu a pena mesmo, me pergunto de novo e novamente respondo de novo que SIM! Embora reconheça problemas pontuais envolvendo professor/aluno, aluno/professor etc. Me chocou muito assistir ao vídeo das alunas praticando MMA ou BOX na Escola Estadual Dorval Porto, onde estudei, sem poder fazer nada, a não ser sentir vergonha do Estado a que chegou a educação! O vi várias vezes, não querendo acreditar que era mesmo na escola que que estudamos eu, o hoje advogado e ex-cartorário LUIZ EROM CASTRO RIBEIRO, o fiscal do Ibama, residente em Macapá, André Fonteine , Jucinei de Souza Pinto e sua irmã e outros, que o tempo já fez esquecer, tantos bons alunos e onde passavam conhecimentos.

Tivemos como professores Alice Fabrício da Silva, Manuel Veríssimo, nomeado mais tarde Secretário de Estado da Educação Vilma, Sandra. Mas era verdade! E ninguém afastava as duas lutadoras de MMA ou Box. Só filmavam tudo pata postar em rede social e ter seus 5 minutos de fama negativa. Embora o professor Roberto tenha chamado "a mãe de um aluno que estava gritando nos corredores da escola e gritando na sala de aula" chegando a atrapalhar as aulas. Isso fora na semana passada. A mãe teria comparecido à escola e chamado de "besteira" e considerado a presença dela "uma palhaçada"!

Esquecendo a mãe que constitucionalmente a EDUCAÇÃO um dever da Escola (educar) e da família (impor limites). Conclui o professor Roberto que "se fosse numa escola militar, a conduta da mãe seria outra". Contudo, nesse ponto, discordo do professor.

Como educador que fui da alfabetização no GAIA, à Universidade, me alternando entre exercer o jornalismo e ministrar aulas de literatura amazonense e, eventualmente, de gramática, sou contra a militarização da educação. Não se trata de disciplinar o alunado, mas de impor o regime do medo ao educando. Contudo, não sou a pessoa mais apropriada para interpretar e apontar os rumos do magistério em quaisquer séries do ensino médio, fundamental ou superior. Digo, porém, que Educação, como afirmou o professor Roberto, com muita “licenciosidade e pouca objetividade. ” A educação foi transformada mera em estatística o que deveria ser em qualidade.

É na Faculdade que se encontram todos os vícios da má formação em todas as séries anteriores, infelizmente! Isso posso garantir porque atuei do antigo ensino "primário", até o terceiro grau!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 16/11/2017
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