INSÔNIA DE POETA

A cireme da ambulância abre a boca a dizer que é urgente,

os mendigos se amontoam nas calçadas.

Estampidos denunciam mais um banco estourado,

o sono que não chega o arrasta da cama para a sala, até a TV já se despediu é hora de trocar os transmissores.

Mais um cigarro um copo de whisky e um papel de pão onde rabiscos tomam forma de poesia.

J R
Enviado por J R em 24/09/2017
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