Cheff sente cheiro, sabiam!

Já ouvi inúmeras vezes a frase, para sentir o verdadeiro gosto do café, é preciso que seja sem açúcar; ou ainda, para o frango, alecrim: ou, nóz moscada é para molho branco; bom é degustar aquilo que gostamos e do jeito que nos agrade. Fiz o curso de Cozinheiro no Senac Joinville, posso afirmar peremptoriamente, todo chefe de cozinha, os professores e os alunos da minha turma, que já formados, são igualmente chefes, pasmem, sentem cheiro e tem gosto. Ou seja, se o café está sem açúcar, é bom para quem toma sem açúcar.  Digo mais, se fizerem uma enquete em Joinville, cidade com quem tive mais contato durante o curso, e indagar sobre o uso do coentro, de cada dez, apenas um vai dizer que conhece coentro; talvez, diga que goste. E todo o resto do Brasil, já estive em vários estados e certamente em todas regiões de norte a sul, não dá para imaginar um peixe sem o coentro. Dirão, há controvérsias, mas, ambos nasceram um para o outro. Evidentemente, há exceções. Mas vai lá no norte, nordeste e todo o centro-oeste, o sudeste e veja se alguém discorda. Os que assim procedem, dirão, não aprecio muito, porém, em alguns alimentos, vai bem! Ou seja, conhecem e sabem do valor de seu sabor. Aqui em Itapoá, foi preciso encomendar cinco maços, dos bem graúdos, após bem picados, congelei e tenho por uns 3 a 4 meses, dependendo do que vier a fazer.
Aos que não gostam, como disse, fica o irrestrito direito de buscar outro tipo de condimento para dar o gosto que lhes agrade, simples assim.
E todos degustarão felizes e harmoniosos para todo o sempre, amém!




Em tempo: A foto que ilustra o topo desta página é meu café da manhã, além do pretinho no saco, uma crepióca com linguiça calabresa em brunoise, queijo minas meia cura em macedoine, cebola e tomate em brunoise, pimenta dedo de moça mini brunoise, pitada generosa de açafrão, sal rosa do himalaia, além da base, ovos e farinha de tapióca, e, claro, coentro.