Meditação e liberdade

Pensar com os seus próprios pensamentos, caminhar com as suas próprias pernas, ver com os seus próprios olhos. Isto é meditação. E por que muitas pessoas não querem isto? Porque traz responsabilidade, porque traz incômodo interno e externo. Todos ou quase todos querem ser liderados por idiotas. Logicamente, um idiota não pode liderar ninguém e é por isto que ele, o idiota, é escolhido; justamente porque ele fingirá que lidera e os outros fingirão que estão sendo liderados. E mesmo se o líder for um verdadeiro líder, não seria melhor ser senhor de si mesmo? Claro. Mas ninguém quer. Basicamente, porque dá trabalho.
Mas a meditação pode e efetivamente faz com que ser senhor de si mesmo seja fácil, natural, que siga em seu fluxo torrencial de abundância sem impedimentos, sem obstáculos. Só a meditação pode fazer isto, porque a meditação é algo além da roda do samsara, algo além da busca da natureza por procriar. É uma renovação espiritual e material total, plena e consciente. A meditação foi criada por pessoas que pesquisaram profundamente o sexo, o amor entre um homem e uma mulher. Essas pessoas perceberam que o ápice do gozo sexual levava a uma experiência fora do tempo e do espaço. O tempo para ou o tempo é descontinuado. O mesmo para o espaço. Reproduzir essa experiência sensória, e não só isto, mas também, reproduzir suas consequências em meditação, uma prática espiritual, foi o que eles fizeram e, até hoje, nada de mais revolucionário do que isto, foi nunca concebido.
A natureza nos levou até onde estamos: nascer, crescer, amadurecer, reproduzir, envelhecer e morrer. A meditação nos faz evoluir e passar a transcender. Para isto, é preciso decidir-se pela plenitude, pela liberdade. Fora do tempo e fora do espaço.
A mente mente. E mente o tempo inteiro. A mente nos diz que devemos ser isto ou aquilo, que devemos fazer isto ou aquilo. Sempre em atividade, sempre em movimento desordenado, com finalidades muitas, mas nunca olhando para dentro, para o que realmente importa, nosso interior. Parar a mente e voltar-se para dentro é a função da meditação. Ser você mesmo. Não é preciso tornar-se, é preciso viver, é preciso ser.
Esqueça os reclames da mente. A mente é o velho homem tentando sobreviver miseravelmente. O novo homem vem e torna tudo realmente novo. Seja você mesmo. Não siga ninguém. Meditação é isto. Liberdade é isto. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 13/08/2017
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