PARA MEU PAI. IN MEMORIAM.

Pai e filho são as permanências de raízes cuidadas no caudaloso rio da vida que hauriram de suas profundas origens na seara do tempo as marcas que farão projetar.

Nada mais somos que frutos das frondosas árvores plantadas pela criação nas minudências e magias da terra pois dela viemos e voltaremos.

Subsistem nas energias espargidas pelo espaço aberto às forças que se ligam ou se opõem a generosidade e a retenção.

Ainda que não prevaleça plenamente o canto da bondade ao entremeio das cordas instrumentais que vibram na sonoridade da boa vontade pode-se ouvir com encanto seu chamamento.

O Sangue de Cristo simbolizado em sua imolação pode ser o alimento que trará a certeza histórica do homem como o fruto da videira ofertado pela paternidade.

Sua benção meu pai.

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenha falado. Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer”. (João 15.1-5)

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/08/2017
Reeditado em 12/08/2017
Código do texto: T6081486
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