A CRIANÇA DE ONTEM E DE HOJE



 
 
 
A forma como cada um de nós seres humanos vemos e agimos é que pode mudar o nosso mundo para melhor ou para pior.
Há setenta anos passados um (a) menino (a) de treze ou catorze anos era cem por cento dependente dos seus pais e quase nada sabiam da vida a não ser o que viam nos livros, ainda assim com muitas restrições.
Hoje em dia um garoto de sete ou oito anos tem todas as informações possíveis e imaginárias através da imprensa livre falada, escrita e televisada. Têm acesso aos inúmeros modelos de telefones fixos e móveis sofisticados com milhares de opções de aplicativos, além dos computadores de mesa e portáteis ultramodernos que os permitem navegarem na internet pelos quatro cantos do mundo.
Mas criança é criança sempre independentemente da época em que viveram ou que vivem. As de hoje tem liberdade total. As de setenta, oitenta ou cem anos atrás a rigor eram presas aos preconceitos dos mais velhos que ditavam as regras para tudo, salvo raríssimas exceções.
Tem pessoas inescrupulosas que se valem da fragilidade e inocência de uma criança para consumar crimes. Só as nossas autoridades não enxergam ou não querem enxergar isso.
As crianças brincam e vivem felizes exatamente porque são inocentes e sinceras as vinte e quatro horas do dia. Criança só mente quando é orientada e às vezes até obrigada a mentir.

Se quisermos uma vida sadia, sem atropelos, sem maldades, sem mentiras devemos assim proceder. Não podemos comparar as nossas sinceridades e verdades com as dos outros; não podemos atropelar a vida das pessoas ao nosso redor. Certamente o remédio que cura a nossa ferida não é a mesma que curaria o nosso vizinho.