SÓ HÁ PAZ NO AMOR.

Para mim vivemos sempre o mesmo dia, o dia de nossa existência. Somos únicos na unidade que liga todos. Vivemos apenas o mesmo dia, linear em nossas emoções na pátria dos sentimentos que escrevem nossa identidade.

Precisamos deixar que aconteçam as coisas que precisam acontecer, torna-se importante estar aberto para o inesperado, para o imprevisível, que não marca hora.

Somos diferentes a cada dia que passa. Se um dia tiver oitenta anos, espero estar experimentando mudanças múltiplas internas e externas.

Chegando a esta idade, nesse patamar de vida, não vou olhar para trás, me entregar a pensar no que já fiz. Pretendo e quero, como faço a cada dia que acordo, por bençãos que agradeço, usar cada porção dessa vida que ainda resta, cada fração de tempo para continuar a sagrada magia de viver.

Nada de importante posso ou vou planejar, nada de importante, só pequenas coisas. Quem planeja o que é importante, transforma tudo em pequenas coisas.

Nada maior que o amor na compreensão de tudo, sem deixar nenhum espaço para ressentimentos e desencontros, fazendo da aspereza encontrada a grandeza de sorrir e amar, com sinceridade de gesto e despojamento de espírito.

Só assim poderei cantar o célebre hino a que toda humanidade deveria se ajoelhar e dizer:

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.

Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.

Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;

Quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.

Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.

Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” Coríntios.

Só a paz é perfeita, e só existe paz para quem ama verdadeiramente.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/07/2017
Reeditado em 01/07/2017
Código do texto: T6042751
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