A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE APEDREJA

Acordei tarde de tanto cansaço sentido ontem, um dia de perceber afinal que tudo foi em vão. Tudo é e são filhos amados um dia, pode ser no hoje apenas carrascos que não dão o troco imaginado ser o merecido.
A vida é tão surpreendente, às vezes, e inesperadamente que se perde a noção do que está ocorrendo ou que já vinha ocorrendo ao longo e não e não percebia. 


Em verdade, neste instante de agora, estou percebendo que estou me dirigindo à minha filha Valeria. Que virou uma inimiga de mim. Porque?
Eu sempre a amei tanto. E no passar dos anos não feitos como deveriam ou mereciam ter sido encontro o arremate das nossas vidas, com tal atitude de desamor e de carrasco do não sei o que... Talvez tudo de errado ou ruim que tenha acontecido a ela. ela vem apedrejar quem mais a amou e tem amado. Será? 
Hoje, os meus joelhos doem porque saí sem minha bengala e tive que usar o apoio dos joelhos em todo o trajeto percorrido. Só hoje, ao me erguer da cama, senti a dor dos joelhos. Na verdade o que se alastrou em minha alma e compreensão foi a dor do ultraje e desamor dessa filha que não amou a sua mãe.
O que alastra numa alma desprotegida desse tipo de coisa, o desamor de uma filha, é tão devastador, pois não há mais chance nem tempo de ser compreendido tal ato nefasto e o porque. É so se abismar diante do incompreensível.
Ao ler o texto do nosso Amigo das MALTRAÇADAS E LINDAS PALAVRAS  que fala com toda a verdade e expressão de seus textos aqui no Recanto, 
eu senti na carne e na alma A DOR DA MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE APEDREJA..

Mluiza