Lembrando Gonzaguinha

Estava remexendo nos meus trecos, sempre faço isso quando estou meio jururu, é uma forma de tentar esquecer a revolta com a situação dos mais pobres, alvos de medidas elitistas, cruéis e fascistas de um governo sub judice. Foi procurando me desligar que descobri uma velha fita-cassete com musicas do saudoso Gonzaguinha. Botei imediataente no som e a primeira música que tocou foi "Um Homem também chora". Quanta realidade com o momento que vivemos, um profundo grito de revolta contra a exploração dos mais pobres. Ele diz que o homem precisade ternura, candura, compara o homem a um guereiro menino, queprecisa de descanso, remanso, sono para se refazer. Ele diz que o guerreiro berra, sangra e sente uma dor no peito (a dor da revolta). E diz o mais importante: que um homem se humilha se cassam seus sonhos, que sua vida é seu trabalho, que sem trabalho o homem nao tem honra. E sem sya honra o homem ele morre, se mata. Concluí afirmando: Não dá para ser feliz, não dá para ser feliz. Exato, como alguém pode ser feliz vendo e se omitindo ante a situação de humilhação e exploração dos mais pobres. Nã dá para calar, econder, fugir, se omitir.Gonzaguinha nunca se omitiu.

Transcrevo a letra da música:

"Um homem também chora, menina, morena/ Também deseja colo, palavras amenas/ Precisa de carinho, precisa de ternura/ Precisa de um abraço da própria candura/ Guerreiros são pessoas tão fortes, tão frágeis/ Guerreiros são meninosdo fundo do peito./ Precisam de um descanso/ Precisam de um remanso/ Precisam de um sono que os torne refeitos.// É tristever esse homem guerreiro, menino/ Quando cm a barra do seu tempo/Por sobre seus ombros./ Eu vejo que ele berra, eu vejo que ele sangra./A dor que tem no peito, pois ama e ama./ Um homem se humilha/ Se castram seus sonhos/ Seu sonho é sua vida e a vida é trabalho/ E sem o seu trabalho o homem não tem honra/ Esem a sua honra se morre, se mata/Não dá pra ser feliz/ Nao dá pra ser feliz".

Mas os fascistas e seus capachos não ligam para Gonzaguinha e muito menos para os pobres. É hora dos guerreiros meninos expulsarem os vendilhões do templo da democracia.Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 28/04/2017
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