Recordando Rubem Alves

Estou jururu,triste, bateu aquele desânimo, o otimismo que é uma das minhas características tomou Doril e sumiu. Snceramente, odesalento é muito forte, eu esperava mais reação do nosso povo, mas o que vejo é sóacomodação e covardia. Geral e irrestrita. E a esquerda? A que existe é mofina demais, cagona, incapaz de qualquer gesto de rebeldia, preferem apenas politicar e ficar trocando farpas com os golpistas. Se novelam a eles. É. me desculpem a expressão, uma esquerda de mierda (em espanhol fica melhor).

Bom, já acendi a luz do quarto e botei e lbotei um pendrive de músicas orquestradas, nao vou ouvir noticário nenhum, vou jantar, tomar meus remédios e reler o livro "Agosto!, de Rubém Fonseca, onde ele dsseca o golpe que queriam dar contra Getúlio mas quebraram a cara, Gegê cometeu suicídio e acabou a brincadeira. Getúlio saiu vencedor.

Para finalizar, vou transcrever um trecho de um escitode outro Rubem, o saudoso Professor Rubém Alves que define o sentimento daqueles que como eu estão jururu:

"Hoje não há razões para otimismo. Hoje não é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo. O otimismo é quando sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando sendo seca absolutado lado de fora, continuam asfontes aborbulhar dentro do coração. Camus sabia o que era a esperança. São suas as palavras: 'E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível'. Otimismo é alegria 'por causa de', coisa humana. natural. Esperança é alegria 'a despeito de', cpoisa divina. O otimismotem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas ele morre. A esperança se contenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce. Basta-lhe um morango à beora do abismo. Hoje é tudo que temos, morangos à beora do abismo, alegrias sem razões. A possibilidadeda esperança".

Reflitam, hasta luego ou Inte.