B e s t i n h a

Não sou vaidoso. Só se fosse um imbecil de carteirinha. Sim,´porque, na verdade, não me distingiui e nem me distingo em absolutamente nada. Não sei cantar (até assoviando desafino), não toco nenhum instrumento (uma frustração danada). não desenho, não pinto. não sei dirigir (a mão esquerda é dormente). não se dançar direito (piso nos pés das damas), não posso chefiar nada porque não sei mandar e nem reclamar, avaliem punir, não possuo cultura (li apenas romances e contos), não conheçõ música clássica (fiquei apenas na MPB), sou incapaz de fazer um poema, só sai verso de pé quadrado e escrevo algumas crônicas medíocres, um vício do quel não posso e nem quero me livrar. E da situação econômica nem vou falar, é caótica, vivo no vermelho.

Mas como sou humano, eis que recentemente fiquei bestinha com um comentário que o mineiro de Governador Valadares, Hyeronydes (com dois picilones) Gonçalves fez a uma das minhas malatraçada, "Autocrítica Gramatical". Ele disse que o cronista é po poeta do cotidiano, e, pasmem, parece que disse isso se referindo a este véio arengueiro, asmático e mobral das letras. Fiquei, repito, bestinhaa. Tudo bem, sei que não sou poeta e nem cronista, mas um pobre caçador de ticacas. Mas o mineiro me emocionou e por alguns instantes me senti um bambambã. Pode? Pode sim, não cortem meu barato. Essa doce ilusão foi tão gostosa como se tiivesse comido um pratão de tutu à mineira. Obrigado, Hyeronydes (com dois picilones), Sonha é preciso, o resto sai no mijo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 26/03/2017
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